quarta-feira, 17 de junho de 2009

Aspectos demográficos da Alemanha - Migrações

Alemanha - Taxa de migração (emigrante(s)/1.000 habitantes)

Aspectos demográficos da Alemanha - Estrutura etária


Aspectos demográficos da Alemanha - Crescimento vegetativo

A Alemanha é o segundo país da Europa em população, superado apenas pela Rússia. A afluência à zona ocidental de alemães de outros pontos do país e de imigrantes de diferentes nacionalidades, assim como a tendência ao estancamento do crescimento vegetativo, têm sido as principais características da evolução demográfica.
A maior parte da população descende de diversos grupos germânicos que se estabeleceram na região centro-européia no primeiro milênio antes da era cristã. Esses grupos partilhavam a mesma língua, embora expressa em muitos dialetos, mas apresentavam características étnicas heterogêneas que se acentuaram ao longo da história em conseqüência da fusão com outros povos, como os celtas e os eslavos.
Na moderna Alemanha, as diferenças humanas e lingüísticas das várias regiões se atenuaram, embora a prolongada divisão política tenha gerado certas peculiaridades culturais que distinguem os alemães do leste daqueles do oeste. A chegada de imigrantes à Alemanha ocidental na segunda metade do século XX compensou as perdas humanas ocasionadas pela Segunda Guerra Mundial, estimadas em cerca de três milhões de pessoas, na maioria jovens do sexo masculino.
Além da população de origem germânica, convivem na antiga Alemanha ocidental diversas minorias étnicas de nacionalidade alemã, como judeus, eslavos e dinamarqueses, assim como franceses descendentes dos huguenotes fugidos de seu país no fim do século XVII. Os trabalhadores imigrantes, chegados à Alemanha sobretudo nas décadas de 1960 e 1970, eram principalmente turcos, iugoslavos, italianos, gregos, espanhóis e portugueses.
Na Alemanha oriental, que constituiu um país autônomo de 1949 a 1990, as perdas humanas provocadas pela guerra foram compensadas com o ingresso de vários milhões de alemães expulsos da Polônia, da Tchecoslováquia e da Hungria. Contudo, as dificuldades econômicas derivadas do pagamento das indenizações de guerra e da política de coletivização estimularam o movimento migratório para a Alemanha ocidental, calculado em 1,7 milhão de pessoas.
A interrupção do crescimento da população e mesmo a redução desta se incluem entre as características mais notáveis da evolução do país nas últimas décadas do século XX, tanto na zona ocidental como na oriental. Isso se traduz num envelhecimento da população, isto é, no aumento dos grupos de idade mais alta em relação à população jovem, em conseqüência dos baixos níveis de natalidade e do prolongamento da expectativa de vida.

Aspectos demográficos da Alemanha - Taxa de mortalidade


Aspectos demográficos da Alemanha - Taxa de natalidade

A Alemanha, com a menor taxa de natalidade de todos, foi o mais recente país europeu a anunciar incentivos para casais que tenham filhos.
O pacote de incentivos inclui dois meses de licença do trabalho, remunerados, e 1.800euros por mês para pais que queiram tirar mais tempo de licença.
Em toda a Europa o declínio da natalidade preocupa, pois não está havendo reposição da população. Diante desse fator, aliado à alta natalidade dos imigrantes, alguns países já vêem o fantasma do dia em que os descendentes de imigrantes serão mais numerosos do que os locais.

Aspectos políticos do México

A constituição mexicana de 1917 criou uma república federal presidencialista com separação de poderes entre ramos executivo, legislativo e judicial. Historicamente, o executivo é o ramo dominante, com o poder investido no presidente, que promulga e executa as leis emanadas do parlamento, o congresso federal, ou Congreso de la Unión.

O Congresso tem vindo a desempenhar um papel de importância crescente desde 1997, quando os partidos da oposição pela primeira vez conquistaram ganhos importantes. O presidente também legisla por decreto executivo em certos campos económicos e financeiros, usando poderes delegados pelo Congresso. O presidente é eleito por sufrágio universal para mandatos de 6 anos e não pode voltar a exercer o cargo. Não existe vice-presidente; no caso de demissão ou de morte do presidente, um presidente provisório é eleito pelo Congresso. O Congresso Nacional é bicameral e composto por um Senado (Cámara de Senadores) e uma Câmara de Deputados (Cámara de Diputados). A reeleição consecutiva é proibida. Os senadores são eleitos para mandatos de 6 anos, e os deputados servem durante 3 anos.

Os ocupantes dos 128 lugares do Senado são escolhidos através de uma mistura de eleição directa e de representação proporcional. Na Câmara (baixa) dos Deputados, 300 dos 500 deputados são eleitos directamente em círculos uninominais, e os restantes 200 lugares são eleitos através de uma forma modificada de representação proporcional com base em cinco regiões eleitorais. Estes 200 lugares foram criados para ajudar os partidos mais pequenos a ter acesso ao parlamento.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Video sobre o Nazismo - Parte 2

Video sobre o Nazismo - Parte 1

Nazismo


Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi palco de uma revolução democrática que se instaurou no país. A primeira grande dificuldade da jovem república foi ter que assinar, em 1919, o Tratado de Versalhes que, impunha pesadas obrigações à Alemanha. À medida que os conflitos sociais foram se intensificando, surgiram no cenário político-alemão partidos ultranacionalistas, radicalmente contrários ao socialismo. Curiosamente, um desses partidos chamava-se Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) e era liderado por um ex-cabo de nome Adolf Hitler. As eleições presidenciais de 1925 foram vencidas pelo velho Von Hindenburg que, com a ajuda do capital estrangeiro, especialmente norte-americano, conseguiu com que a economia do país voltasse a crescer lentamente. Esse crescimento, porém, perdurou somente até 1929. Foi quando a crise econômica atingiu com tal força a Alemanha, que, em 1932, já havia no país mais de 6 milhões de desempregados. Nesse contexto de crise, os milhões de desempregados, bem como muitos integrantes dos grupos dominantes, passaram a acreditar nas promessas de Hitler de transformar a Alemanha num país rico e poderoso. Assim, nas eleições parlamentares de 1932, o Partido Nazista conseguiu obter 38% dos votos (230 deputados), mais do que qualquer outro partido. Valendo-se disso, os nazistas passaram a pressionar o presidente e este concedeu a Hitler o cargo de chanceler (chefe do governo). No poder, Hitler conseguiu rapidamente que o Parlamento aprovasse uma lei que lhe permitia governar sem dar satisfação de seus atos a ninguém. Em seguida, com base nessa lei, ordenou a dissolução de todos os partidos, com exceção do Partido Nazista. Em agosto de 1934, morreu Hindenburg e Hitler passou a ser o presidente da Alemanha, com o título de Führer (guia, condutor). Fortalecido, o Führer lançou mão de uma propaganda sedutora e de violência policial para implantar a mais cruel ditadura que a humanidade já conhecera. A propaganda era dirigida por Joseph Goebbles, doutor em Humanidades e responsável pelo Ministério da Educação do Povo e da Propaganda. Esse órgão era encarregado de manter um rígido controle sobre os meios de comunicação, escolas e universidades e de produzir discursos, hinos, símbolos, saudações e palavras de ordem nazista. Já a violência policial esteve sob o comando de Heinrich Himmler, um racista extremado que se utilizava da SS (tropas de elite), das SA (tropas de choque) e da Gestapo (polícia secreta de Estado) para prender, torturar e eliminar os inimigos do nazismo. No plano econômico, o governo hitlerista estimulou o crescimento da agricultura, da indústria de base e, sobretudo, da indústria bélica. Com isso, o desemprego diminuiu, o regime ganhou novos adeptos e a Alemanha voltou a se equipar novamente, ignorando os termos do Tratado de Versalhes.
Estas teorias foram utilizadas para justificar uma agenda política totalitária de ódio racial e de supressão da dissidência com o uso de todos os meios do estado.Como outros regimes fascistas, o regime nazista punha ênfase no anticomunismo e no princípio do líder (Führerprinzip). Este é um princípio-chave na ideologia fascista, segundo o qual se considera o líder como a corporização do movimento e da nação. Ao contrário de outras ideologias fascistas, o nazismo era virulentamente racista. Algumas das manifestações do racismo nazista foram:Anti-semitismo, que culminou no Holocausto;Nacionalismo étnico, incluindo a noção dos alemães como o Herrenvolk ("raça-mestra") e o Übermensch ("super-homem");Uma crença na necessidade de purificar a "raça alemã" através da eugenia, que culminou na eutanásia não-voluntária de pessoas diminuídas.O anticlericalismo faz parte da ideologia nazista, o que é mais um ponto de divergência com outros fascismos.
A histórica e conturbada tomada de Berlim poderia constituir uma obra absurda, inspirada em estórias efusivas e inverídicas, não fosse a confirmação dos fatos relatados em documentos oficiais da época. Isso ocorre porque o ser humano tende a não querer acreditar que o mundo em que vive tenha sido contemplado com a maldade, a perversidade dentre seus pares. A incidência corrosiva do nazismo, em parte significativa da História Mundial, deturpou a verdadeira origem do movimento nazista. Na realidade, o Nazismo era uma simples doutrina socialista alemã e, tem tese, tendo em vista o revestimento de sua composição para os povos, em nada se parecia com os massacres ocorridos em nome do “Socialismo”. Em verdade, o Nazismo como hoje conhecemos, fora criado com um verossímil estigma social que desabou com desenvolver dos reais propósitos de seu fundador, Adolf Hitler, tornando-se rapidamente um partido do movimento nacional-socialista alemão, que pregava anti-semitismo, racismo e segregação de povos.Os relatos das vítimas são repletos de informações sobre a origem e destino dos membros ativistas do movimento nazista, em específico os Führers, que tanto contribuíram para a derrocada da dignidade e manutenção da vida dos perseguidos judeus e tantas outras vítimas do Nazismo.Hitler ingressou no partido nazista como espião, tendo sido escolhido em decorrência da sua marca registrada, qual seja, o seu ódio pelos socialistas. Quando o Nazismo surgiu na Alemanha, a situação no país não era das melhores. De fato, a década de 20 foi atroz para o país, com a queda da valorização da moeda alemã, o que levou a crer, anos depois, que a criação do III Reich, com a proposta de duração de mil anos, tendo por base a crescente economia do país, aliado às sequenciais vitórias militares, fizesse, por conseguinte, crer que a Alemanha estava por se reerguer, finalmente, depois de uma tenebrosa fase de crise social. E esta imagem, de fato, foi a que preponderou por algum tempo.Dentre os mais intensos massacres da história do Nazismo, encontra-se concentrada a maioria na Rússia. O extermínio diário de mais de 3 mil pessoas registrou o país como sendo o detentor dos piores índices de mortandade gratuita na humanidade, seja pela ação direta do movimento liderado por Hitler, seja pelas consequências devastadoras da miséria e da penúria, que trouxeram, para seus abrigados, doenças e pestes incontroláveis e mortais.As mortes provocadas nos campos de concentração (o mais conhecido, o de Auschwitz) foram ceifadas das mais diversificadas maneiras, desde o uso de câmaras de gás, onde era liberado monóxido de carbono ou Zyklon B, até fuzilamento e incineração – de pessoas e de corpos. Em Auschwitz, mais de um milhão sofreu as penúrias do tratamento nazista, sucumbindo à morte após a tortura da vida em campos de concentração. Um milhão de vítimas apenas em Auschwitz, refletindo, na realidade, mais de seis milhões de judeus exterminados pela fúria nazista.Hitler se alojava em um abrigo subterrâneo denominado de bunker, onde passou seus últimos dias, no advento da Segunda Guerra Mundial. Há autores hoje que retratam os locais e os usos necessários para preservação da vida do führer. Foi exatamente no bunker que Hitler tirou sua própria vida, com um tiro na cabeça. Para evitar que seu corpo fosse vilipendiado (a essa altura, poucos eram os exércitos fiéis à sua empreitada nazista), foi incinerado e suas cinzas, enterradas.Cornelius Ryan escreveu um livro chamado “A última batalha”, na tradução em Português. É uma das melhores obras que li sobre o assunto! O autor retrata a batalha de Berlim com minuncias próprias de relatos verídicos, tristemente fundamentados com a contagem do número de pessoas abatidas nesta sangrenta batalha. Traça-se em torno de um total de cem mil os mortos civis, sendo seis mil suicídios (de que se tenha conhecimento) e milhares de estupros, já que as mulheres se encontravam em maioria ao final da batalha, desprovidas de segurança em um contexto armamentista em seu desfavor. Enquanto não se precisa o número de mortos nos ataques a Berlim, nas baixas militares alemãs, “os russos são mais específicos quanto às suas perdas”, registrando-se mais de cem mil mortos desde a batalha do Oder até a captura de Berlim. Dá para imaginar um terror, uma carnificina como esta?Após a II Guerra Mundial, os países aliados resolveram formar um tribunal internacional com a finalidade de julgar os "crimes" cometidos pelos inimigos de guerra, o Tribunal de Nuremberg. Dentre as acusações, encontram-se assassinato, escravização humana, perseguição aos judeus, dentre várias outras. O delito de conspiração com a finalidade de uma guerra de agressão tornou-se a acusação principal no Tribunal de Nuremberg.A corrente histórica do revisionismo, até os dias atuais, tenta provar a inexistência do Nazismo, conforme é concebido pela maioria dos historiadores da época. Em sua manifestação, Hitler é retratado como pessoa de bom caráter, que apenas revidou agressão injusta e tentou proteger a Alemanha de ataques bélicos. O Holocausto, meus amigos...queria eu que não tivesse existido!

Aspectos políticos da Alemanha 2

A Alemanha é uma república federativa, com sistema de governo parlamentarista e capital em Berlim. No regime parlamentarista alemão, o Poder Executivo convive diretamente com o Legislativo, porque o chanceler federal e seus ministros são deputados e freqüentam quase todo dia as seções plenárias.

O Poder Executivo é exercido pelo presidente (Bundespräsident), como chefe de Estado, e o chanceler federal (Bundeskanzler), como chefe de governo, equivalendo este cargo ao do primeiro-ministro de outros regimes parlamentaristas.
O Poder Legislativo federal possui duas câmaras: o Bundestag (parlamento federal) com 672 deputados eleitos pelo voto direto para um mandato de 4 anos e o Bundesrat (conselho federal) formado por 69 membros que representam os estados
O Poder Judiciário tem como instância máxima o Tribunal Constitucional Federal. O Tribunal Constitucional Federal (Bundesverfassungsgericht) é a mais alta instância do Poder Judiciário alemão. Para reafirmar sua independência em relação ao Poder Executivo, sua sede não coincide com a capital do país e está estabelecida em Karlsruhe, no Estado de Baden-Württemberg.

Aspectos Políticos da Alemanha


A Alemanha é uma federação democrática e parlamentária, cujo sistema político é definido num documento constitucional (Grundgesetz, lei fundamental) de 1949. Por chamar o documento de Grundgesetz, invés de Verfassung (constituição), os autores expressaram a intenção de que ela fosse trocada por uma constituição apropriada quando a Alemanha fosse reunida em um só estado. Emendas ao Grundgesetz geralmente requerem aprovação de dois terços dos parlamentares de ambas as câmaras do parlamento; os artigos garantem direitos fundamentais, a separação dos poderes, a estrutura federalizada, e o direito de resistir contra tentativas de sobrepor-se à constituição são perpétuos e não podem sofrer emendas. Apesar da intenção inicial, o Grundgesetz permaneceu em vigor depois da reunificação alemã em 1990, com apenas algumas pequenas emendas.

O Bundeskanzler (Chanceler Federal)—atualmente Angela Merkel—é o chefe de governo e exerce o poder executivo, similar ao Primeiro-Ministro em
( acima: Primeira-Minitra da Alemanha) outras democracias parlamentares. O poder
legislativo é comandado pelo parlamento consistido
pelo Bundestag (Dieta Federal) e o Bundesrat (Conselho Federal), que juntos formam um tipo excepcional de corpo legislativo. O Bundestag é eleito através de eleições diretas combinada com representação proporcional. Os membros do Bundesrat representam os governadores dos dezesseis estados federais (Bundesländer) e são membros dos gabinetes de estado. Os respectivos governadores dos estados têm o direito de apontar e exonerar seus enviados em qualquer momento. Ocasionalmente há conflitos entre o Bundestag e o Bundesrat, que criam dificuldades administrativas.
O Bundespräsident (Presidente Federal) — em 2009 Horst Köhler — é o chefe de estado, cujos poderes se limitam - na maioria - a tarefas representativas e cerimoniais. Ele é eleito pelo Bundesversammlung (Convenção Federal), uma instituição composta por membros do Bundestag e pelo mesmo número de delegados estaduais. O segundo na ordem de importância do Estado Alemão é o Bundestagspräsident (Presidente do Bundestag), que é eleito pelo Bundestag e responsável por supervisionar as sessões diárias da câmara. O terceiro no comando é o chefe de governo, ou Chanceler, que é nomeado pelo Bundespräsident depois que é eleito pelo Bundestag. O Chanceler pode ser exonerado do cargo por uma moção de desconfiança construtiva pelo Bundestag, onde construtivo implica que o Bundestag simultaneamente eleja um sucessor.
No Parlamento Europeu, a Alemanha possui a representação mais numerosa em virtude de ser o país mais populoso da União. Além disso, o alemão Günter Verheugen é, atualmente, um dos vice-presidentes da Comissão Europeia.
A presidência alemã do Conselho da União Européia ocorreu durante o primeiro semestre de 2007, dentro do sistema de presidência rotativa da UE. Como Angela Merkel é a atual primeira-ministra da Alemanha, o ministro das relações exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier foi o Presidente da União Européia até junho de 2007. Desde que se iniciou o processo de presidência rotativa, foi a 12ª vez que a Alemanha assumiu a presidência da UE.