quarta-feira, 10 de junho de 2009

Nazismo


Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi palco de uma revolução democrática que se instaurou no país. A primeira grande dificuldade da jovem república foi ter que assinar, em 1919, o Tratado de Versalhes que, impunha pesadas obrigações à Alemanha. À medida que os conflitos sociais foram se intensificando, surgiram no cenário político-alemão partidos ultranacionalistas, radicalmente contrários ao socialismo. Curiosamente, um desses partidos chamava-se Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) e era liderado por um ex-cabo de nome Adolf Hitler. As eleições presidenciais de 1925 foram vencidas pelo velho Von Hindenburg que, com a ajuda do capital estrangeiro, especialmente norte-americano, conseguiu com que a economia do país voltasse a crescer lentamente. Esse crescimento, porém, perdurou somente até 1929. Foi quando a crise econômica atingiu com tal força a Alemanha, que, em 1932, já havia no país mais de 6 milhões de desempregados. Nesse contexto de crise, os milhões de desempregados, bem como muitos integrantes dos grupos dominantes, passaram a acreditar nas promessas de Hitler de transformar a Alemanha num país rico e poderoso. Assim, nas eleições parlamentares de 1932, o Partido Nazista conseguiu obter 38% dos votos (230 deputados), mais do que qualquer outro partido. Valendo-se disso, os nazistas passaram a pressionar o presidente e este concedeu a Hitler o cargo de chanceler (chefe do governo). No poder, Hitler conseguiu rapidamente que o Parlamento aprovasse uma lei que lhe permitia governar sem dar satisfação de seus atos a ninguém. Em seguida, com base nessa lei, ordenou a dissolução de todos os partidos, com exceção do Partido Nazista. Em agosto de 1934, morreu Hindenburg e Hitler passou a ser o presidente da Alemanha, com o título de Führer (guia, condutor). Fortalecido, o Führer lançou mão de uma propaganda sedutora e de violência policial para implantar a mais cruel ditadura que a humanidade já conhecera. A propaganda era dirigida por Joseph Goebbles, doutor em Humanidades e responsável pelo Ministério da Educação do Povo e da Propaganda. Esse órgão era encarregado de manter um rígido controle sobre os meios de comunicação, escolas e universidades e de produzir discursos, hinos, símbolos, saudações e palavras de ordem nazista. Já a violência policial esteve sob o comando de Heinrich Himmler, um racista extremado que se utilizava da SS (tropas de elite), das SA (tropas de choque) e da Gestapo (polícia secreta de Estado) para prender, torturar e eliminar os inimigos do nazismo. No plano econômico, o governo hitlerista estimulou o crescimento da agricultura, da indústria de base e, sobretudo, da indústria bélica. Com isso, o desemprego diminuiu, o regime ganhou novos adeptos e a Alemanha voltou a se equipar novamente, ignorando os termos do Tratado de Versalhes.
Estas teorias foram utilizadas para justificar uma agenda política totalitária de ódio racial e de supressão da dissidência com o uso de todos os meios do estado.Como outros regimes fascistas, o regime nazista punha ênfase no anticomunismo e no princípio do líder (Führerprinzip). Este é um princípio-chave na ideologia fascista, segundo o qual se considera o líder como a corporização do movimento e da nação. Ao contrário de outras ideologias fascistas, o nazismo era virulentamente racista. Algumas das manifestações do racismo nazista foram:Anti-semitismo, que culminou no Holocausto;Nacionalismo étnico, incluindo a noção dos alemães como o Herrenvolk ("raça-mestra") e o Übermensch ("super-homem");Uma crença na necessidade de purificar a "raça alemã" através da eugenia, que culminou na eutanásia não-voluntária de pessoas diminuídas.O anticlericalismo faz parte da ideologia nazista, o que é mais um ponto de divergência com outros fascismos.
A histórica e conturbada tomada de Berlim poderia constituir uma obra absurda, inspirada em estórias efusivas e inverídicas, não fosse a confirmação dos fatos relatados em documentos oficiais da época. Isso ocorre porque o ser humano tende a não querer acreditar que o mundo em que vive tenha sido contemplado com a maldade, a perversidade dentre seus pares. A incidência corrosiva do nazismo, em parte significativa da História Mundial, deturpou a verdadeira origem do movimento nazista. Na realidade, o Nazismo era uma simples doutrina socialista alemã e, tem tese, tendo em vista o revestimento de sua composição para os povos, em nada se parecia com os massacres ocorridos em nome do “Socialismo”. Em verdade, o Nazismo como hoje conhecemos, fora criado com um verossímil estigma social que desabou com desenvolver dos reais propósitos de seu fundador, Adolf Hitler, tornando-se rapidamente um partido do movimento nacional-socialista alemão, que pregava anti-semitismo, racismo e segregação de povos.Os relatos das vítimas são repletos de informações sobre a origem e destino dos membros ativistas do movimento nazista, em específico os Führers, que tanto contribuíram para a derrocada da dignidade e manutenção da vida dos perseguidos judeus e tantas outras vítimas do Nazismo.Hitler ingressou no partido nazista como espião, tendo sido escolhido em decorrência da sua marca registrada, qual seja, o seu ódio pelos socialistas. Quando o Nazismo surgiu na Alemanha, a situação no país não era das melhores. De fato, a década de 20 foi atroz para o país, com a queda da valorização da moeda alemã, o que levou a crer, anos depois, que a criação do III Reich, com a proposta de duração de mil anos, tendo por base a crescente economia do país, aliado às sequenciais vitórias militares, fizesse, por conseguinte, crer que a Alemanha estava por se reerguer, finalmente, depois de uma tenebrosa fase de crise social. E esta imagem, de fato, foi a que preponderou por algum tempo.Dentre os mais intensos massacres da história do Nazismo, encontra-se concentrada a maioria na Rússia. O extermínio diário de mais de 3 mil pessoas registrou o país como sendo o detentor dos piores índices de mortandade gratuita na humanidade, seja pela ação direta do movimento liderado por Hitler, seja pelas consequências devastadoras da miséria e da penúria, que trouxeram, para seus abrigados, doenças e pestes incontroláveis e mortais.As mortes provocadas nos campos de concentração (o mais conhecido, o de Auschwitz) foram ceifadas das mais diversificadas maneiras, desde o uso de câmaras de gás, onde era liberado monóxido de carbono ou Zyklon B, até fuzilamento e incineração – de pessoas e de corpos. Em Auschwitz, mais de um milhão sofreu as penúrias do tratamento nazista, sucumbindo à morte após a tortura da vida em campos de concentração. Um milhão de vítimas apenas em Auschwitz, refletindo, na realidade, mais de seis milhões de judeus exterminados pela fúria nazista.Hitler se alojava em um abrigo subterrâneo denominado de bunker, onde passou seus últimos dias, no advento da Segunda Guerra Mundial. Há autores hoje que retratam os locais e os usos necessários para preservação da vida do führer. Foi exatamente no bunker que Hitler tirou sua própria vida, com um tiro na cabeça. Para evitar que seu corpo fosse vilipendiado (a essa altura, poucos eram os exércitos fiéis à sua empreitada nazista), foi incinerado e suas cinzas, enterradas.Cornelius Ryan escreveu um livro chamado “A última batalha”, na tradução em Português. É uma das melhores obras que li sobre o assunto! O autor retrata a batalha de Berlim com minuncias próprias de relatos verídicos, tristemente fundamentados com a contagem do número de pessoas abatidas nesta sangrenta batalha. Traça-se em torno de um total de cem mil os mortos civis, sendo seis mil suicídios (de que se tenha conhecimento) e milhares de estupros, já que as mulheres se encontravam em maioria ao final da batalha, desprovidas de segurança em um contexto armamentista em seu desfavor. Enquanto não se precisa o número de mortos nos ataques a Berlim, nas baixas militares alemãs, “os russos são mais específicos quanto às suas perdas”, registrando-se mais de cem mil mortos desde a batalha do Oder até a captura de Berlim. Dá para imaginar um terror, uma carnificina como esta?Após a II Guerra Mundial, os países aliados resolveram formar um tribunal internacional com a finalidade de julgar os "crimes" cometidos pelos inimigos de guerra, o Tribunal de Nuremberg. Dentre as acusações, encontram-se assassinato, escravização humana, perseguição aos judeus, dentre várias outras. O delito de conspiração com a finalidade de uma guerra de agressão tornou-se a acusação principal no Tribunal de Nuremberg.A corrente histórica do revisionismo, até os dias atuais, tenta provar a inexistência do Nazismo, conforme é concebido pela maioria dos historiadores da época. Em sua manifestação, Hitler é retratado como pessoa de bom caráter, que apenas revidou agressão injusta e tentou proteger a Alemanha de ataques bélicos. O Holocausto, meus amigos...queria eu que não tivesse existido!

Nenhum comentário:

Postar um comentário