terça-feira, 11 de agosto de 2009

Aspectos econômicos do México

A economia do México é uma das maiores da América Latina e é a 12ª economia mundial (medida pelo seu PIB PPC), com PNB de US$753,394 bilhões de dólares.
O país faz parte do super merdabig chamado SMB (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.

História
A estabilidade política, a variedade de recursos naturais e a ifluência de capitais estrangeiros, sobretudo americanos, possibilitaram o crescimento da economia mexicana a partir da década de 1940. O vertiginoso crescimento da população nesse período foi amplamente superado pelo crescimento da economia, o que tornou o sistema econômico mexicano um dos mais sólidos e diversificados da América Latina, com reflexo na elevação do nível médio de vida da população. A intervenção estatal no sistema produtivo é acentuada. São estatizados setores inteiros, como o do petróleo (explorado pela PEMEX, estatal criada em 1938) e o da energia elétrica (desde de 1960).

Agricultura e pecuária
A aridez torna improdutiva grande parte do território mexicano, o restante tem relevo demasiadamente irregular para o aproveitamento agrícola. As zonas que permitem o cultivo não ultrapassam 15% do território embora algumas sejam extraordinariamente férteis o produzem várias safras por ano. No final do século XX a agricultura absorvia um terço de mão de obra, mas seu produto bruto era muito inferior da indústria e dos serviços.
Há no México dois setores agrícolas bem diferenciados. O setor da agricultura tradicional de subsistência tem mudado pouco : baseia-se no cultivo de pequenas lavouras para consumo próprio de milho, feijão, abóbora e nas terras quentes, algumas frutas tropicais como o abacate. A legislação agrária tem dificultado a introdução de uma agricultura moderna. A proibição dos latifúndios levou a proliferação de propriedades comunitárias e de pequenos sítios ou granjas familiares, encapas dos investimentos necessários a exploração mecanizada da terra. Em algumas zonas, entretanto, a agricultura extensiva consegui excelentes resultados.
Os cultivos comerciais, cuja a produção se destina ao mercado nacional e internacional, são praticados principalmente nas novas zonas irrigadas do norte (trigo, milho, arroz, hortaliças, algodão), nas planícies costeiras do Golfo do México (cana-de-açúcar) e nas terras temperadas e quentes de Vera Cruz e no sul do país, o café.
A pecuária bovina de grande importância, aproveita os pastos extensivos e também os campos irrigados do norte e as pradarias dos planaltos no centro do país.
Nas cercanias das grandes cidades se desenvolve a produção leiteira. Segue-se em importância econômica a criação de suínos, e em menor escala de ovinos.

Mineração
O México é o terceiro produtor mundial de prata, o quarto de enxofre, o quinto de chumbo e de mercúrio, é o sexto de zinco. São também explorados comercialmente: gás, fosfatos naturais, sal, ouro, minério de ferro, manganês, níquel e outros. Entretanto o extrativismo mineral tem diminuído de importância relativa com o desenvolvimento da indústria e da agropecuária. A produção comercial de petróleo começou em 1901, e em 1988 o México ocupava o 5º lugar como produtor mundial. As reservas estimam-se em 54 bilhoes de barris.

Indústria
A produção industrial mexicana começou a sair da fase artesanal no fim do século L. O verdadeiro desenvolvimento do setor manufatureiro, no entanto, ocorreu na década de 1940, quando a Segunda Guerra Mundial impôs uma política de substituição das importações de bens de consumo. As indústrias têxteis e alimentícias se seguiram, na segunda metade do século XX, grandes indústrias químicas, petroquímicas, siderúrgica, mecânicas e outras dedicadas a fabricação de bens de consumo duráveis, como automóveis e eletrodomésticos. A excessiva concentração industrial na cidade do México, em Monterrey e Guadalajara, levaram o governo a criar núcleos de desenvolvimentos em outras áreas.

Finanças,comércio e turismo
O sistema financeiro mexicano é comandado pelo Banco Central do México, que regula a política monetária e de financiamento. Funcionam, além disso, numerosas instituições de crédito especializadas. Em meio a uma crise financeira, foram estatizados os bancos privados, em 1982. A medida foi suavizada em meados da década, quando se autorizou a propriedade privada de um terço do capital.
O México é tradicionalmente, explorador de minerais e produtos manufaturados. Nas últimas décadas do século XX, o desenvolvimento da indústria leve começou a modificar a composição das exportações, com o crescimento da importância dos produtos industrializados, e das importações, entre os quais se destacava, pelo volume, a maquinaria pesada. A partir da década de 1970, os maiores componentes das exportações passaram a ser: petróleo, gás natural e seus derivados. O crônico déficit comercial do país foi revertido a partir de 1982, quando o México passou a registrar considerável superávit. Apesar disso, e das divisas provenientes do turismo, a balança de pagamentos ainda é fortemente pressionada pelo serviço da dívida externa, uma das maiores do mundo.
O principal fornecedor do México, e o maior mercado de produtos mexicanos é os EUA, de onde provém a maior parte do capital estrangeiro investido no país assim como a tecnologia empregada nas suas indústrias. Há uma grande dependência econômica dos EUA apesar das restrições impostas pelo governo aos investimentos estrangeiros em setores estratégicos e do permanente esforço para manter o país livre de influências estrangeiras.
Nas cidades da fronteira norte, cujos gastos constituem importante fonte de divisas. Também têm importância o turismo cultural, dirigido de preferência a capital, a seus museus e arredores, e as principais cidades históricas. O [turismo] de luxo se localiza nas praias do Pacífico sul.

Transporte e comunicação
Na segunda metade do século XX foi construída uma rede rodoviária que interliga as grandes e médias cidades de todo o México.
Na década de 1960 desenvolveu-se um sistema de rodovias federais de alta velocidade, que chegam a capital a Puebla, Querétaro Cuernavaca e Toluca. A rodovia panamericana a travessa o país a o longo de 2 mil quilômetros[carece de fontes?]. Já a rede básica de ferrovias sofreu poucas mudanças desde a época que foi construída, nas 2 últimas décadas do século XIX. Fortemente centralizada na capital do país, consta de 3 linhas fundamentais que a liga ao norte e outra que dirige para o sul.
Cerca da metade do comércio exterior é feita por via marítima. Também e importante o carregamento de petroleiros diretamente das plataformas da baia de Compeche. Uma extensa rede de gasoduto e oleodutos une os centros produtores, processadores e consumidores.
O transporte aéreo é muito desenvolvido. Os primeiros serviços de passageiros e correio foram criados em 1921. Além da capital, as principais cidades e núcleos turísticos dispõem de aeroportos internacionais, quase todas as cidades de alguma importância estão ligadas entre si por vôos regulares. Do México se pode voar diretamente para vários países da América e da Europa. As maiores cidades mexicanas são servidas por modernos sistemas de telecomunicações internacionais e nacionais.

Produtos importantes do México
Agricultura: cana de açúcar, milho, sorgo, trigo, laranja, tomate, banana, feijão, batata, uva, algodão. Pecuária e pesca: bovinos, suínos, caprinos, ovinos, eqüinos, camarão, sardinha, anchova. Mineração: petróleo, gás natural, carvão, ferro, cobre, zinco, chumbo, manganês, prata, ouro, enxofre e urânio. Indústrias: maquinas e equipamento de transporte, maquina elétricas, alimentos e bebidas, produtos químicos, tecidos, metalurgia, papel, calçado.

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